sexta-feira, 31 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
sábado, 11 de agosto de 2007
Imperdível!!! A Semana da Capoeira em Caxias!!!
O espetáculo foi construído a partir de uma associação entre a música, o corpo em movimento, o pensamento e a reflexão, sobre a capoeira em todos os seus aspectos. A proposta consiste na análise da capoeira em sua forma tradicional, seja para focar cada elemento com seus detalhes e sutilezas, seja para desvendar o que está por trás da sua prática.
Não existe nesta proposta apenas uma visão histórica da capoeira, mas também uma abordagem artística e poética deste ritual, que é quase sempre praticado e apresentado de forma tradicional. O espetáculo será construído a partir das infinitas possibilidades que existem dentro desse manancial de criatividade que é a capoeira.
Este é o quarto Encontro de discussões e debates sobre capoeira que faz parte dos trabalhos relacionados ao Inventário e Registro para Salvaguarda da Capoeira como Patrimônio Imaterial do Brasil, iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Ministério da Cultura (Minc).
O objetivo do Inventário é realizar um registro da capoeira na contemporaneidade, considerando sua importância histórica, múltiplas vertentes, rituais e saberes. O projeto também busca registrar as histórias e trajetórias dos mestres de capoeira.
A partir do conhecimento de suas experiências e dificuldades, o Inventário apontará para a necessidade de implantação de políticas públicas para salvaguarda da capoeira pontuadas pela comunidade de capoeiristas.
Não se pretende tombar a capoeira, mas reconhecê-la como Patrimônio Imaterial do Brasil, respeitando sua afro-descendência, o desenvolvimento no território brasileiro e mundialização que alcança mais de 150 países.
Um reconhecimento ao trabalho dos mestres que divulgaram nossa cultura popular no Brasil e no mundo.
O Inventário e Registro da Capoeira como Patrimônio Imaterial do Brasil é promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, através da Diretoria de Patrimônio Imaterial - DPI, que já registrou e reconheceu várias expressões culturais imateriais que, deste modo, passaram a ser objeto de salvaguarda através da instauração de políticas públicas. Faz parte desta já extensa lista o ofício das baianas do acarajé; o jongo do sudeste; o samba do Recôncavo; entre outras expressões de relevo cujas origens remontam ao cruzamento de tradições africanas, ameríndias e ibéricas, em um amalgamento que nos distingue como povo.